24 maio, 2011

Amizade - Acaso

Mariazita, Eu e Nuno Filipe - Porto ( Península ) 18-09-2010

                 Sem dúvida que a amizade é o que mais importante podemos dar e receber dos nossos amigos. Precisamos dos amigos para iluminarem a nossa vida, e darem sentido à nossa passagem neste mundo.
Há amizades, que criam laços que cada vez mais se fortaleçem, e mesmo a distância não é impeditiva da manifestação  das mesmas! Hoje em dia a internet permite-nos mais fácilmente manter a ligação, interagir, comunicar, partilhar ideias, alegrias e tristezas. Podemos pois vivenciar, sentir uma maior proximidade e consequentemente potenciar conhecimentos e experiências. É pois neste sentido que hoje quero aqui deixar este post, e homenagear a Mariazita do blog A casa da Mariquinhas, com lírios e histórias uma grande amiga, uma mulher de peito aberto e coração enorme, uma alma de grande sensibilidade, para além da excelente escritora que conhecemos, uma verdadeira amiga! A nossa Mariazita acabou de vencer o concurso de blog da semana 20, que é patrocinado pelo Blog do Super Will (BSW), e para o qual também fui  indicada esta semana, junto com outos interessantes e excelentes bloguers. Parabéns pois à minha querida amiguinha pela redundante votação que obteve, sinónimo da qualidade dos seus posts e das muitas amizades grangeadas aqui na blogosfera, que não regatearam o seu apoio a esta nomeação bem merecida.
       

      Selinho oferecido pela Mariazita a todos os amigos que participaram nesta votação  e que com entusiástico apoio se mantiveram presentes e activos, e lhe conferiram a prestigiada nomeação.
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Obrigado minha querida amiga, pela tua disponibilidade, carinho e amizade que me dedicas.

A todos os amigos, quero aqui deixar um dos poemas meus preferidos, dos que mais gosto cujo autor é Saint-Exupéry



ACASO
"Cada um que passa em nossa vida,

passa sozinho, pois cada pessoa é única

e nenhuma substitui outra.

Cada um que passa em nossa vida,

passa sozinho, mas não vai só

nem nos deixa sós.

Leva um pouco de nós mesmos,

deixa um pouco de si mesmo.

Há os que levam muito,

mas há os que não levam nada.

Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,

e a prova de que duas almas

não se encontram ao acaso. "



(Antoine de Saint-Exupéry)



17 maio, 2011

Violação

O director do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, foi detido neste sábado em Nova York, nos Estados Unidos, por delito sexual. Segundo o jornal The New York Times, Strauss-Kahn foi formalmente acusado de atacar sexualmente uma funcionária de um hotel. Agressão sexual, sequestro e tentativa de violação (por sodomização), levaram o FBI a detê-lo 10 minutos antes de partir para Paris, no avião da Air France no aeroporto! 
Por muito mal que se diga dos EUA, neste aspecto estão muitos anos à nossa frente, em casos de tentativa e/ou violação, os criminosos são bem punidos, poderá ir até 74 anos de prisão. Em Portugal a pena vai de 3 a 10 anos, não conheço nenhum caso, que tenha sido exemplarmente punido.
            Não sei se este caso de  Dominique Strauss-Kahn é uma trama, se é verdadeiro, a ver vamos! Em todo o caso, já não seria a primeira vez, que este homem molesta alguém sexualmente, servindo-se da sua posição social e poder. Estes sujeitos, julgam-se intocáveis, são compulsivos e perdem a capacidade crítica, há que interná-los, em último instância castrá-los quimicamente para não atentarem mais contra a dignidade de alguém!

 Nem de propósito, fiquei estupefacta com a decisão do Tribunal da Relação do Porto, no caso do psiquiatra João Villas Boas, acusado de violar uma paciente grávida de 34 semanas. Os factos remontam ao Verão de 2009. O médico, de 48 anos, e com consultório privado na Rua de Gondarém, na Foz, seguia há algum tempo a paciente que sofria de depressão. Terá sido nessa altura que o psiquiatra aproveitando-se do estado emocional da mulher, de 30 anos, a violou.


No próprio dia, a mulher terá apresentado queixa contra o médico na esquadra da PSP e dali foi encaminhada para o Instituto de Medicina Legal do Porto onde efectuou exames médico-legais, tendo sido colhidos todos os indícios que pudessem comprovar a violação. A investigação da PJ levou depois alguns meses até à detenção mas foram determinantes os testes de ADN e os vestígios biológicos pertencentes ao agressor e encontrados na vítima.

Agora e segundo o Tribunal da Relação do Porto, o réu foi absolvido,  pois os actos não foram suficientemente violentos, apesar de este forçar a vítima a ter sexo com base em empurrões e puxões de cabelo.
O tribunal deu como provado os factos, que têm início com a vítima a começar a chorar na consulta e com o médico a pedir para esta se deitar na marquesa. O psiquiatra começou então «a massajar-lhe o tórax e os seios e a roçar partes do seu corpo no corpo» da paciente, como se pode ler no acórdão.

A mulher, que estava grávida e numa situação de fragilidade psicológica, levantou-se e sentou-se no sofá, tendo o médico começado a escrever uma receita. Quando voltou, aproximou-se da paciente, «exibiu-lhe o seu pénis erecto e meteu-lho na boca», agarrando-lhe os cabelos e puxando a cabeça para trás, enquanto dizia: «estou muito excitado» e «vamos, querida, vamos».

A mulher tentou fugir, mas o médico «agarrou-a, virou-a de costas, empurrou-a na direcção do sofá fazendo-a debruçar-se sobre o mesmo, baixou-lhe as calças (de grávida) e introduziu o pénis erecto na vagina, até ejacular».

Para o colectivo de juízes, o arguido não cometeu o crime de violação, porque este implica colocar «a vítima na impossibilidade de resistir para a constranger à prática da cópula». Diz o acórdão que para que tal acontecesse era preciso que «a situação de impossibilidade de resistência tivesse sido criada pelo arguido, não relevando, para a verificação deste requisito, o facto de a ofendida apresentar uma personalidade fragilizada».

O colectivo de juizes considera que o «empurrão» sofrido pela vítima por acção física do arguido não constitui «um acto de violência que atente gravemente contra a liberdade da vontade da ofendida» e, por isso, «impõe-se a absolvição do arguido, na medida em que a matéria de facto provada não preenche os elementos objectivos do tipo do crime de violação».

Mas um dos três juízes, José Manuel Papão, não concorda com a absolvição e juntou ao acórdão uma declaração de voto em que considera «que a capacidade de resistência da assistente estava acrescidamente diminuída por estar praticamente no último mês de gravidez, período em que se aconselha à mulher que na prática de relações sexuais observe o maior cuidado para evitar o risco da precipitação do trabalho de parto». in Jornal Sol

Meu Deus, em que Mundo estamos nós? Esta é uma vergonha, para um Tribunal, para um país que se diz democrático... esta é sem dúvida uma mostra da corrupção e incompetência da  Justiça Portuguesa, será que juízes destes interessam? Creio que não, há que avaliar a capacidade e idoneidade destes senhores, como reajiriam se fossem as suas mães, mulheres e ou filhas as vítimas?




Deixo-vos com um poema da poetisa Brasileira, Ivone Landim a propósito do tema Violação!

VIOLAÇÃO

Num tempo mínimo

de um tapa.

Na distância de um empurrão...

Nos gritos,

Nas injúrias,

Nos sussurros que difama...

Na penetração forçada,

Na calcinha rasgada,

No gozo da carne sacrificada.

 Ivone Baptista Landim é poeta, professora de Literatura do Ensino Fundamental e do Ensino Médio da rede pública de educação e ativista cultural da Baixada Fluminense. Participou do grupo poético Desmaio Públiko, edita o fanzine Entrelinhas e fundou em 2008 com Dida Nascimento, Marcio Rufino, Jorge Medeiros, entre outros poetas da Baixada Fluminense o grupo cultural Pó de Poesia que tem na performance poética sua principal linguagem.

01 maio, 2011

Dia das mães

          As mais antigas celebrações do Dia das Mães remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo. Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte dos trabalhadores trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os trabalhadores tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe. No Brasil, a data foi pela primeira vez comemorada a 12 de Maio de 1918, em Porto Alegre. Em 1932, sob a governação de Getúlio Vargas, era oficializada a comemoração do dia da mãe no segundo Domingo de Maio, dia feriado. Cerca de 15 anos depois, a data fazia parte do calendário oficial da Igreja Católica.

         Em Portugal,  há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, no dia de Nossa Senhora da Conceição, mas actualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.
         Para algumas mães, sobretudo de gerações mais antigas, esta é uma data mais comercial. E preferem que a homenagem se mantenha na data inicial: 8 de Dezembro!  O Símbolo da maternidade são os cravos brancos, simbolizando a pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Viajando pelo Mundo, são bem mais díspares as datas da comemoração.  Seja qual for essa data, já dizia o poeta e dramaturgo grego Sófocles que “Os filhos são para as mães as âncoras da sua vida”.

FELIZ DIA DAS MÃES




  

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Joseph Addison

"A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento, duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor"




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