Este é o meu poema em branco,
O que gostaria de ter dito
Mas não disse,
Faltaram-me as palavras,
As letras,
A inspiração,
É um grito,
De raiva, de perplexidade
De certeza,
Incertezas também,
Um poema em branco
De medo,
Receio
Um nó, no coração
De Saudade.
Faltaram-me as palavras,
As letras,
A inspiração.
Mas eu sei-o,
Que um dia, escreverei
Com firmeza,
Soltarei o meu grito
Com paixão
E pelo meio, gritarei
Sem receio
Liberdade!
Poema: Victor Simões
Vídeo: Márcia Oliveira
Fotografia: autor desconhecido
Também tomei a liberdade de aqui divulgar um poema do meu marido, um dos poucos que encontrei e que pessoalmente muito gosto, sei que escreveu muitos, rabiscados em guardanapos de papel, em folhas soltas, bocados de folhas e nunca os compilou, a maioria perdeu-os e com muita pena minha, porque até gosto do que escreve. Este post é portanto uma surpresa que lhe quero fazer e dedicar com muito carinho.
A liberdade é sem dúvida algo que custou a conquistar a muitos povos do mundo, tanto em Portugal depois de 40 anos de ditadura Salazarista, como noutros países. A história da luta pela liberdade é parte integrante da própria história da humanidade.
"A capacidade de raciocinar e de valorizar de forma inteligente o mundo que o rodeia, é o que confere ao homem o sentido da liberdade entendida como plena expressão da vontade humana." ( Profª. Dra. Léa Elisa Silingowschi Calil )
Atravessamos um período dificil da nossa actual história global, com o aumento do desemprego, a escalada da violência, xenofobia, guerras, terrorismo e consequente perda de liberdades. O mundo está descaracterizado, diminuição da solidariedade humana, tem-se despido da ética e moral e cada vez mais estamo-nos a tornar em seres supérfulos, mesquinhos, alheados e alienados!
O grito de alerta, é para tudo o que atrás mencionei, povos da Terra, atentai nos problemas do nosso tempo e não vos deixais enganar. Aínda há tempo de retroceder, tempo para lutar por uma sociedade fraterna, mais justa e igualitária, onde todos os homens, sejam de facto irmãos.